Não te deveria amar!




Aí estavas tu, de olhar altivo e de sorriso malandro nos lábios que já tanto beijei e que me percorreram o corpo que nunca se cansou do teu, nem de ti.

- Olá pequenina.
- Olá, estás bem?
- Agora sim. Continuas na mesma, apetecível, anda cá.

Quando percebi, já estava de novo nos braços que sempre me fizeram sentir segura, em casa, no teu Universo, aquele que povoa o meu e me faz sentir viva, aqui, a tua mulher.

Não te deveria amar, sabes? Não tenho como te explicar o quanto tem sido doloroso este amor que sinto, que continua a crescer e que me faz querer tocar-te de alguma forma, para te trazer de volta. Não sabes ainda, mas eu poderia ensinar-te como se pode e deve cuidar de alguém que nos quer dar tudo. Incrível como me deixas a duvidar até de mim, com esta mistura explosiva de sentimentos.
Se eu soubesse explicar, provar-te, fazer-te ver-me como sou realmente, quem sabe não entenderias o tamanho do que sinto por ti, e como não tem forma de terminar, nem nesta, nem nas próximas vidas.

Quem sabe não é desta. Tu e eu, no mesmo lugar. Tu e eu a dançarmos a mesma música, a falarmos sem sons e a sermos para o outro o que cada um precisa. Como diz o Roberto Carlos, "olha como é grande o meu amor por você"! k

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