Nunca se desiste, adapta-se!

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O que me passa a sensação de renascer, dia após dia, não são os finais ou os começos de anos, mas sim a minha teimosia e determinação em nunca parar de galgar os degraus que me cabem. Acreditar por si só pode até parecer fácil, mas somos testados tantas vezes, que ou sabemos MESMO o que queremos de nós e da vida, ou acabaremos a ceder mais cedo ou mais tarde. Acreditar que somos bem mais do que aquilo que os outros vêem, é um dos maiores trunfos para os dias cinzentos e que resulta quase sempre.

Não fui criada com muitas defesas emocionais. Não me desafiaram mais do que achavam poder aguentar, mas passei-me a necessidade de ser mais, de ter mais e de querer mais a todos quantos escolhi para o meu percurso de vida. Não me disseram, em nenhum momento, que não teria que ceder sempre para não me estatelar toda. O que me diziam, na maioria das vezes, apenas com actos e palavras sem som, é que eu poderia ser SIM, mas depois de todos os outros já o terem sido. Talvez não soubessem mais. Talvez estivessem, também eles a repetir o que tinham ouvido, mas percebi, felizmente não demasiado tarde, que teria que existir MUITO mais do que me queriam fazer acreditar. A vida não poderia ser apenas assim, com cores catalogadas e sem a possibilidade de eu criar outras, novas e minhas. A vida teria que corresponder ao meu modelo de felicidade e ser ela a ajustar-se ao que eu esperava, e a vida só poderia ter-me sido dada, para eu fazer coisas grandes, para me superar e ir tão longe quanto a minha determinação me permitisse,

Nunca se desiste, adapta-se, reajusta-se e recomeça-se. Sei que é possível, deixei de duvidar quando comecei a acreditar em mim e em quem um dia estará onde preciso e mereço, comigo!

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