Amar demais!

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Será que se pode amar demais? Fará mal e deixar-nos-à mais fragilizados? Será defeito, ou insegurança camuflada?


O amor não vem com doses recomendadas, mas poderia conseguir-se dosear, deixando-o na medida certa para cada uma das partes, não matando por dentro nem não arrastando desejos que não se controlam. O amor deveria vir com um botão de emergência, para que sempre que pisássemos o risco, ou a fronteira do bem-estar do outro, o pudéssemos accionar.

Não me parece que seja errado ter quem nos ame demasiado, até porque nem sei o que isso significa. Se eu não for capaz de absorver um amor intenso, inteiro, totalmente devotado a mim, então de que espécie de amor preciso para ser feliz? Desejar que o outro nos pertença, esteja por perto e partilhe cada segundo, não é errado nem difícil de entender. Querer dar e receber colo, envolto em milhares de beijos e palavras repetidas até à exaustão, é mais do que legítimo e desejável. Andar por aqui a tentar recuperar o tempo que perdemos sem amor, amando de forma gigantesca e de igual entrega, é um privilégio.

Para os que recomeçaram, ou para quantos se conseguiram manter, com o amor que criaram, mas souberam fazer crescer, espero que se amem DEMAIS, sempre que o dia vos permitir. Amem e digam-no. Amem e gritem-no. Amem e façam-se sentir. Amem, amando tudo o que o outro representa para vocês. Amem e considerem-se os seres mais afortunados do planeta, porque apenas amando valerá a pena continuar.

Quando voltar a amar, quero que seja muito, tudo e demais.  Quando voltar a amar, se for a ti, não me refreies, usa e abusa de TUDO o que reservei para ti!Amar demais!

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