Quando...

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Quando não esperas por nada nem por ninguém. Enquanto não planeias nem arriscas, nunca tens forma de sair desiludido, mas também nunca tens o que saborear. Quando não entendes a diferença entre o certo e o errado. Quando impedes os outros de sentirem o que apenas tu podes despoletar. Quando aceitas que já não estás na corrida para a felicidade. Quando não te conheces o bastante para arriscares, então já desististe de viver!


Confiar em alguém demora tanto quanto demorará confiarmos em nós e no que somos capazes de fazer acontecer. Acreditar que o que sentimos só pode aumentar, deveria bastar para que procurássemos mais. Mais amor. Mais entrega. Mais sonhos em comum. Mais tempo com quem nos acrescenta tempo. Mais chuva que não molha, mas purifica. Mais corpo e toque. Esperar que deixemos de ser apenas nós e que nos multipliquemos no que já sabemos ter, seria simples se o escolhêssemos e visualizássemos

Quando achas que apenas terás mais do mesmo. Quando percebes que já nem precisas de esperar, porque recebeste, mas assim mesmo olhas para o outro lado. Quando te magoas a ti, de forma a que sangres por dentro. Quando deixas de ouvir porque receias que as palavras façam mesmo eco, Quando não queres quem te quer. Então paraste. Sumiste-te. Apagaste-te. Quando não consegues perceber do que falo, lamento, mas já deixaste de existir. Quando és o único tolo da terra e ainda assim não consegues fazer rir, passaste apenas a ser a tua própria sombra e tu sabes que até ela te abandona. Quando não entendes que ainda te amo, tal como antes e que o farei para sempre, então nunca  saberás o verdadeiro poder do amor!


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