Quando a insanidade dá lugar à naturalidade, naturalmente!

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Tanto que mudei já. Não sabia estar quieta, nem quando a isso era obrigada. O que estava dentro de mim ficava quase que em loucura eminente, se não conseguir dizer, ou passar o que sou, assim que me despertava e era logo cedo!

Vão sempre existir dias em que temos horas marcadas e muitas das vezes para fazermos o que não queríamos, mas nesses dias, acabo munida de outras armas para aguentar, até ao momento em que me possa aproximar da minha terapia, das teclas negras, como negra fica a minha alma se não as puder tocar e é então que respiro fundo e vos passo as minhas palavras.

Estar quieta, antes do agora,  obrigava-me a pensar demasiado. Obriga-me a olhar para as coisas como elas são realmente, sem as poder fantasiar nem camuflar. Estar quieta, a ver gente que me diz tão pouco, que parece existir apenas para ocupar o meu espaço e para testar a minha força, arrepiava-me e mexia comigo de uma forma que me assustava. Não me testem, por favor, desaconselhava sempre, eu tenho uma fonte onde bebo a cada dia, para cada uma das minhas batalhas, por isso não me conseguem quebrar, mesmo que me consigam vergar.

Hoje sou outra mulher, talvez ainda mais determinada, mesmo que não pareça possível. Hoje condescendo mais, largando. Hoje apenas me ocupo de quem se ocupar de mim, todos os outros são de imediato banidos do meu banco de memória. Hoje não corro tanto, mas curiosamente faço bem mais e melhor. Hoje não sinto qualquer insanidade associada à loucura que é a minha vida. Hoje sei que sou fruto do que criei, eu mesma, eu sozinha, enquanto observava sobretudo o que não me interessa.

Quando a insanidade dá lugar à naturalidade, naturalmente, percebemos que já somos da matéria certa!

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