Acredito que tenho sensibilidade e muito bom senso!|

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Se tenho, sensibilidade? Se sou suficientemente sensata? Acredito que sim, ao ponto de me deixar ficar, quieta, sem levantar demasiada areia, para não perturbar quem não se movimenta como eu!

Nunca, mas nunca mesmo, tenho coragem de espalhar a minha felicidade quando os outros estão infelizes. Não exibo os meus sucessos, levantando-os como troféus, se perceber que apenas contribuirei para mais tristeza e desânimo. Gosto de partilhar alegrias, de ser generosa com quem sofre, mas não permito que se debatam, demasiado tempo com a dor. Eu estarei, sempre que possível, de sorriso em riste, mesmo que por vezes a chorar por dentro, com as palavras certas e a mostrar-lhes o lado menos cinzento das suas vidas, porque ele exista, no matter what!

Sou sensível com os meus amigos, porque os respeito e porque quero o melhor para as suas vidas. Sou sensível às suas mazelas emocionais, porque nos vamos conhecendo, umas às outras, (às especiais) tanto quanto a nós mesmas. Sou sensível porque preciso que sintam, em todos os seus momentos, que me preocupo genuinamente com cada uma. Sou sensível, porque procuro o mesmo nível de sensibilidade para comigo.

Já cheguei a segurar novidades, semanas a fio, boas notícias e conquistas, até que estivessem preparadas para saber de mim. Nada terá o mesmo sabor quando não conseguirmos que o outro ria do mesmo prazer e se alegre da mesma alegria. Com o tempo, alguns de nós, aprendemos a ser para ter, a dar mais do que recebemos, esperando que, eventualmente, também se vão lembrando de nós, cuidando-nos o suficiente para nos mantermos a partilhar o que importa.

Gosto e admiro as pessoas sensíveis sensatas, as que sabem o que dizer para não nos ferir e as que nos vão lendo a alma, a voz, e os olhares. A essas esforço-me para nunca perder!

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