Feelme, sente-me!


Feelme, sente-me! Nunca o título do meu blog fez tanto sentido! Tive quem me conseguiu sentir, quem olhou para mim e me viu, por dentro, por fora, como sou e sobretudo no que me posso tornar. Não foi o que sempre pedi? Fui amada com cuidado e com desejo também. Tive-o inteiro, tive o seu cheiro até se entranhar para custar a sair. As suas mãos procuraram cada pedaço do corpo que diz gostar e senti-me mais mulher em poucas horas, do que em 5 décadas de existência. Até eu mesma percebi de que forma posso ser e querer mais. Ri de felicidade e de algum embaraço perante a falta de amadurecimento no que toca ao amor e aos sentimentos que realmente importam. Saí dele tão preenchida que pareço não ter espaço nem sequer para pensar, no entanto e sobretudo agora, muito terá que ser verdadeiramente pensado, analisado e percebido, porque não me vou dar mais tempo para continuar a caminhar no percurso proporcionalmente inverso ao da minha felicidade.

Sente-me - Foi o que me pediste e eu permiti que sentíssemos os dois.

Quando paramos de avaliar, de analisar sentimentos e as pessoas que os carregam, tornamo-nos mais livres para usufruir. O prazer vem na proporção do que fazemos por merecer. O prazer recorda-nos, a casa segundo, porque razão estamos aqui. O prazer é deixar que os corpos se reconheçam, sem medos.

Hoje senti-te como és e fui eu mesma como sou e sem qualquer dúvida ou receio. Hoje assegurei-te, com cada estremecer do meu corpo, de que estiveste à altura!

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